Enviado por israelcolt em 06/01/2012
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Cheyenne Autumn is a 1964 western starring Richard Widmark, Carroll Baker, James Stewart, andEdward G. Robinson. Regarded as an epic film it tells the story of a factual event, the Northern Cheyenne Exodus of 1878-9, although it is told in 'Hollywood style' using a great degree of artistic license. The film was the last western to be directed by John Ford, who proclaimed it an elegy for the Native Americans who had been abused by the U.S. government and misinterpreted by many of the director's own films. With a budget of more than $4,000,000 the film was relatively unsuccessful at the box office, failing to earn a profit for its distributor, Warner Bros.
Cheyenne Autumn was photographed in Super Panavision 70 by William H. Clothier, whose work was nominated for an Academy Award. Gilbert Roland earned a Golden Globe Award nomination for Best Supporting Actor.
The original version was 158 minutes, Ford's longest work. Warner Brothers later decided to edit the "Dodge City" sequence out of the film, reducing the running time to 145 minutes, although it was shown in theatres during the film's initial release. This sequence features James Stewart as Wyatt Earp, and Arthur Kennedy as Doc Holliday. Some critics have argued that this comic episode, mostly unrelated to the rest of an otherwise serious movie, breaks the flow of the story[1]. It was later restored for the VHS and subsequent DVD releases.
Much of the film was shot in Monument Valley Tribal Park on the Arizona-Utah border, where Ford had filmed scenes for many of his earlier films, especially Stagecoach and The Searchers. Although the principal tribal leaders were played by Ricardo Montalban and Gilbert Roland (as well as Dolores del Ríoand Sal Mineo in major roles), Ford again utilized numerous members of the Navajo tribe in this production.
Interrogé par Peter Bogdanovich sur le fait que les Indiens possédaient dans son œuvre une dignité rare, John Ford répondit:
- « C'est sans doute une réaction inconsciente, mais c'est en effet un peuple très digne - même lorsqu'il a été battu. Naturellement, ce n'est pas très populaire aux États-Unis. Le public aime voir les Indiens se faire tuer. Il ne les considère pas comme des êtres humains, possédant une profonde culture, différente des nôtres. Si vous regardez les choses en détail, vous découvrirez pourtant que leur religion ressemble en de nombreux points à la nôtre. »1
- Il s'agit du dernier western réalisé par John Ford. Montrant les Indiens sous un jour favorable et compatissant, il s'inscrit dans le contexte de la renaissance de l'identité indienne et du regain des revendications des différents Native Americans dans les années 1960 et 1970. (Wikipedia)
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O grande combate/Cheyenne autumn (EUA, 1964, cor/2.20:1, 154m, *****, Canal Hollywood, 14h00).
Foi em 1939. Nesse ano de todos os prodígios (1), o western ganhou carta de nobreza. Pela mão de John Ford. Depois de "Cavalgada heróica/Stagecoach", o cinema jamais foi como antes. Cowboys, pistoleiros, canalhas sem lei nem grei, jogadores de póquer, Wyatt Earp e Doc Holliday na elegância do "Stetson" preto a direito na cabeça, índios sedentos de escalpes, donzelas em perigo, cavalgadas pelas pradarias, bangs e silvos de flechas, o 7º de Cavalaria, carruagens sulcando a erva alta, diligências em fuga,saloons e assaltos a bancos, prostitutas de voz rouca e coração de ouro, cavaleiros solitários que se diluem no horizonte ao pôr-do-Sol, ele e ela nacharrete rumo à felicidade, John Wayne e Gary Cooper, Henry Fonda e James Stewart, foram passando do celulóide para os nossos corações, de simples imagens para matrizes fundadoras de imaginários diversos, de "factos" para lendas. Como muito tempo depois iria dizer Ford, nesse canto do cisne que é “O homem que matou Liberty Valance”: «When the legend becomes fact, prints the legend».
O filme de hoje é, quase, a negação de tudo isto. O sopro épico que Ford imprimia aos seus westerns dá lugar a uma desilusão profunda, o lirismo desencanta-se em penoso sofrimento, os heróis morreram e somente as damas conservam pitadas de inocência. Após quase 30 anos a matar peles-vermelhas, John Ford assina aqui um monumental desagravo à nação índia, nesta história do último combate possível: a fuga dos Cheyenne das reservas, numa jornada longa de 1500 quilómetros para uma morte digna na terra dos seus antepassados. Dos milhares que partiram, somente umas poucas dezenas pisam solo sagrado. Os outros, os afortunados, tombaram de fome e frio ao lado dos bisontes esfacelados ou abatidos pela insanidade de um major roído pela burocracia e pelo ódio.
http://aventurasemmimii.blogspot.pt/2005/11/o-filme-do-dia-o-grande-combate.html
posted by Jorge Vargas | Quinta-feira, Novembro 17, 2005
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